Tuesday, July 23, 2013

Gordo e helicóptero – uma combinação arriscada!

Ano passado um alto comando das forças armadas americana, disse em uma reunião de estado que a obesidade do povo americano e principalmente dos jovens americanos é uma ameaça à segurança nacional.  

Como não poderia deixar de ser, caíram em cima desse oficial graduado. Calmamente com um conhecimento de causa de incomodar aos que criticavam, o mesmo começou a descrever o cenário atual da obesidade dentre os jovens americanos. Assustador! Ele simplesmente disse que a obesidade nos jovens já compromete já no recrutamento e seleção dos jovens porque muitos não tem nem condição física de começar qualquer carreira militar, diminuindo assim as opções de seleção das forças armadas, seja a marinha, o exército, aeronáutica ou qualquer outra.

Mas onde entra o helicóptero nessa crise de obesidade americana? Entra no socorro de aeromédico! O (a) obeso (a) americano (a) está cada vez mais comprometendo o socorro aéreo devido ao peso e tamanho!

Pesquisas indicam que mais de 1% dos mais de 500 mil voos de aeromédicos por ano, ou seja mais de 5000 voos não são atendidos devido ao tamanho e peso do cliente/paciente. Como sabemos, o cliente/paciente excede em tamanho e peso a configuração do helicóptero.

A situação hoje aqui nos Estados Unidos está tão séria, que obesidade foi considerada semanas atrás como doença.

Pesquisas mostram que 2/3 dos adultos ou estão acima do peso ou são obesos, o que está forçando algumas empresas a adicionarem helicópteros e aviões de maior porte, caso contrário, muitos ficarão sem socorro como já está acontecendo com certa frequência. 

Como exemplo, muitas empresas antes de voar o cliente/paciente envia a equipe ao hospital ou a residência para tirar as devidas medidas para checar se o mesmo passe pela porta da aeronave. Sabemos que é uma situação constrangedora e embaraçosa negar um cliente/paciente devido ao peso e tamanho, mas sabemos que o piloto não pode arriscar a segurança da tripulação.

Como mencionado nesse mesmo blog em matéria chamada “Helicóptero Salvando Vidas nos Estados Unidos?” publicada em maio de 2012, o cliente/paciente crítico tem muito mais chance de sobreviver quando o transporte é aéreo e não rodoviário, ou seja, pela ambulância.

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