Friday, May 25, 2012

Pulando e aterrisando sem paraquedas? Coragem ou loucura?

Esse blog é em relação ao que acontece no mercado de Aviação nos Estados Unidos ou América do Norte, mas não poderíamos de deixar de noticiar você leitor o que aconteceu essa semana na Inglaterra.

Um britânico, de 42 anos, dublê de cinema que participou de diversos filmes como 007, Indiana Jones, dentre outros, com quase 900 saltos em queda livre e 450 base jumps entrou e mudou a história do paraquedismo.

De uma altura de mais de 730 metros, esse...como classificar esse cidadão?Bem, esse homem corajoso pulou de um helicóptero em direção ao alvo que era uma pista de quase 100 metros de extensão construída com quase 19 mil caixas de papelão com uma roupa chamada batsuit (que aberta parece um morcego) ou wingsuit. Este feito o fez entrar para a história como o primeiro homem a pular e aterrisar sem paraquedas.

Esse modalidade radical de Skydiving começa a se alastrar pelo mundo e contagiar os entusiastas. Para aqueles que sonham e voar, não acreditamos que exista melhor experiência. Meu filho de 14 anos, outro dia do nada me disse que não morrerá sem pular de batsuit. Haja coração!

 Está difícil de entender ou visualizar o pulo do dublê? Veja o vídeo no Youtube.
http://www.youtube.com/watch?v=dRB-woVjlFY 

Tuesday, May 22, 2012

Helicóptero salvando vidas nos Estados Unidos?

Apesar da polêmica devido ao custo operacional, não existe mais dúvida que voar um acidentado é muito mais seguro e aumenta as chances de vida do mesmo.

Recentemente o conceituado hospital americano Johns Hopkins na sua universidade que carrega o seu nome, confirmou depois de décadas de pesquisas de diversas entidades que o acidentado possui 16% a mais de chance de sobreviver, caso fosse socorrido por ambulância.

A pesquisa foi feita junto ao NTDB – National Trauma Data Bank que é o maior database do mundo em acidentes com trauma, agrupando todos os dados e estatísticas de mais de 900 centros de atendimento. Essa pesquisa tomou como base quase 162 mil pacientes sendo que quase 62 mil pacientes foram transportados por helicóptero.

Na avaliação foi confirmado que devido a situação traumática do paciente transportado, 1 de cada 65 dos acidentados teriam morrido se fosse pelo sistema rodoviário.

Não há como negar que o custo de transporte aéreo é muito mais caro do que rodoviário. O próprio hospital Hopkins diz que o custo operacional de transporte por helicóptero poder ser de US$ 115 mil dólares, particularmente achamos que está modesto, até quase US$ 5 milhões por instituição, o que acreditamos estar mais para a realidade.

A polêmica está em cima do custo. Os hospitais que operam EMS – Emergency Medical Service questionam quando se faz necessário enviar o helicóptero. Para isso, estão criando alguns critérios de avaliação onde o pessoal do socorro se comunique de maneira rápida e segura diretamente do local do acidente/tragédia com os hospitais. Mas fica a pergunta: quanto vale uma vida?